REPRODUÇÃO: COMO TUDO COMEÇA?

Por Danuta Werner Gabriel

 

 

Segundo os cientistas a vida na terra surgiu a aproximadamente 3,5 bilhões de anos e embora a história deste surgimento seja bastante polêmica uma coisa é certa, para os seres vivos se manterem neste planeta é preciso que se multipliquem.

 

A multiplicação dos seres vivos pode ocorrer de diversas maneiras, desde processos simples de divisão celular, onde um ser vivo formado por uma única célula simplesmente se divide dando origem a dois seres vivos idênticos ao anterior, até processos mais complexos onde duas células de seres vivos pluricelulares diferentes se misturam para originar um terceiro ser vivo, diferente dos dois primeiros. Sem entrar nos detalhes dos mais variados processos de multiplicação que existem na natureza, vamos tentar entender o processo que é responsável pela multiplicação dos seres “humanos”.

 

O homem, um ser vivo pluricelular, se multiplica através da união de duas células reprodutivas específicas, conhecidas como gametas, uma célula é de origem masculina e outra de origem feminina. Estas gametas se misturam dentro do organismo feminino. Ops! Como a célula de origem masculina vai parar dentro do organismo feminino? A resposta é simples... SEXO, mas chegar até ele nos dias atuais não é nada fácil. É aqui que começa nossa história!

 

Estudos feitos por arqueólogos, baseados em objetos como estátuas e pinturas rupestres, indicam que o caminho até o sexo era tão o mais complicado que nos dias atuais. E eu não estou me referindo ao ato sexual em si, mas sim ao caminho que o homem e a mulher percorrem até este ato. Na tentativa de preservar a vida e aumentar as chances de sucesso na reprodução, o homem e outros animais selecionam seus parceiros em busca do melhor. Teoricamente buscar um parceiro melhor está relacionado à chance deste parceiro produzir células melhores e, portanto ser capaz de produzir filhotes melhores.

A questão é que está busca acaba levando aos indivíduos se prepararem e tentarem provar que são os melhores. Os homens da Pré-História já sentiam na pele a dificuldade de conquistar um parceiro para o sexo o que resultava no uso de cosméticos naturais para incrementar a conquista de seu espaço.

 

O termo “sexo” é utilizado como referência para discussões em torno da mistura de material genético de dois indivíduos. Quando os teóricos discutem o “sexo” eles não se referem ao ato sexual, mas sim à união genética. Para que esta união genética ocorra inúmeros fatores são considerados pelos indivíduos de nossa espécie. Embora nos dias atuais o sexo tenha passado por uma banalização, seu objetivo principal ainda permanece, produzir novos indivíduos. Por isso, o tão complexo jogo de sedução em que homens e mulheres selecionam um parceiro mais apto, ou seja, um parceiro saudável que represente um ideal de pai ou mãe. Não estamos dizendo que homens e mulheres saem por ai em busca de futuros pais e mães para os seus filhos... Esta seleção é inconsciente e geralmente reflete uma busca por indivíduos parecidos com nossos pais. A questão é simples: “Se meus pais foram bons me criando então alguém parecido com eles também será!”

 

Tudo começa com um período conhecido como “período fértil” na vida de uma mulher. O período fértil corresponde a metade de um ciclo menstrual, ou seja, em uma ciclo menstrual de 22 dias o período fértil é o 11° dia após o primeiro dia da menstruação. É importante lembrar que nem todas as mulheres possuem ciclos menstruais estabelecidos e bem definidos o que torna a definição do período fértil um tanto mais complicada.

 

Em geral, durante o período fértil de uma mulher ela apresenta um leve aumento na temperatura vaginal, a secreção vaginal passa a ser mais viscosa e sua libido aumenta. Estas modificações ocorrem para maximizar as chances de uma gestação. Como você pode ver, o organismo da mulher se prepara para gravidez.

 

Quando o sexo ocorre durante o período fértil de uma mulher, em geral os espermatozoides liberados pelo homem, no colo do útero feminino, se movimentam em direção as tubas uterinas em uma busca pelo óvulo. Claro que não existem placas de indicação para o local onde o óvulo se encontra e os espermatozoides não enxergam, afinal são apenas células com capacidade locomotora. Assim, muitos espermatozoides se perdem em pregas ou até seguem para uma tuba uterina onde não se encontra o óvulo. Felizmente em uma ejaculação milhares de espermatozoides são liberados, aumentando as chances de que algum deles encontre o óvulo.

 

Quando um espermatozoide penetra o óvulo, imediatamente o óvulo passa a apresentar uma casca rígida que impede a entrada de outros espermatozoides. Pronto, agora temos uma célula formada pela união de um espermatozoide e um óvulo e o espetáculo da vida começa a ocorrer.

 

Quer saber mais? Aguarde e logo você saberá o que acontece na primeira semana após a união do espermatozoide e do óvulo.

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