SEXUALIDADE HUMANA

Por Danuta Werner Gabriel

 

    Segundo Meira (2002), o termo sexualidade é bastante amplo, envolvendo fatores como: personalidade, comportamento e sentimento.

    

    O sexo definido pela genética, os hormônios sexuais e as genitálias masculina e feminina não são os únicos fatores que definem a sexualidade humana. Os papéis socioculturais, impostos pelos valores culturais fornecidos desde a infância também moldam cada sexo.

    

    A sexualidade ou condição sexual é estabelecida por um conjunto de aspectos: a sexualidade própria de cada pessoa, meiguice, carinho, carência, afeto, impulso sexual, socialização, agressividade, colocação da voz, simpatia, antipatia, modo de se vestir, inibição ou não, preferências sexuais, desejos, fantasias, beleza física e disposição anatômica. Portanto, o termo sexualidade é bastante amplo, dinâmico e mutável, pode ser empregado em vários sentidos, e varia desde o educativo ao pornográfico, do terapêutico ao erótico.

    

    Quando estudamos Educação Sexual devemos considerar que a sexualidade é algo inerente à SAÚDE e à VIDA das pessoas, e que abrange os papéis sociais do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as descriminações, os estereótipos, as DSTs e a gravidez.

    

    São vários os motivos que tornam o estudo que se inicia hoje como algo importante para vida de nossos adolescentes:

- Obter conhecimento;

- Desenvolver o autoconceito sexual positivo;

- Clarificar valores e ética sexual;

- Melhorar a comunicação;

- Maximizar o prazer sexual;

- Conhecer elementos destrutivos nos relacionamentos a dois;

- Administrar a fertilidade;

- Evitar doenças sexualmente transmissíveis;

- Compreender como lidar com problemas da resposta sexual;

- Reconhecer e compreender os resultados de pesquisas sobre sexo, exercendo um ponto de vista crítico sobre o que se divulga na mídia.