CIÊNCIA E VIDA OU CIÊNCIA PARA VIDA?
Por Danuta Werner Gabriel
A ciência surge devido uma busca incansável do homem pelo poder, no sentido de possibilidade. A possibilidade como caminho a ser trilhado n tentativa de crescer e assim melhorar constantemente a qualidade de vida. Tendo então, a ciência, como principal objetivo a melhoria da qualidade de vida, principalmente, da população humana, esta foi crescendo e se desenvolvendo até um ponto em que seus estudos passaram a envolver o uso de cobaias vivas e suas consequências já não podiam ser medidas.
Entre tantos estudos científicos e técnicas já criadas a clonagem de tecidos tem sido constantemente discutida devido a polêmica gerada com a morte de embriões clonados para produção dos tecidos desejados. A discussão em torno do ponto exato em que o embrião é considerado ser vivo leva a inúmeras reflexões quanto ao objetivo da ciência. Se a ciência é uma tentativa de melhorar a qualidade de vida do ser vivo, como pode a mesma ciência destruir uma vida para se fazer? Se a bactéria, ser diminuto formado por uma única célula já é um ser vivo, o que se dirá de um embrião com dezenas de células e em pleno crescimento?
O que se pode falar da clonagem de tecidos é que se cria uma vida para em seguida destruí-la, assim como a ciência que deveria ser em prol da vida, a destrói. Então e preciso olhar novamente para ciência e sua origem e refletir sobre seus objetivos. Afinal, a ciência que foi produzida pelo homem é uma entidade com vontades próprias ou apenas uma ferramenta para ajudar a vida? A resposta para esta pergunta é o que define se a espécie humana será dominada e agredida pela ciência ou dominará a mesma.